segunda-feira, 11 de março de 2013

Espetáculo A Nova Roupa do Imperador ganha prêmio de Melhor Trilha Sonora no VI Festival de Juiz de Fora - MG

Dois anos se passaram e a Cia. Teatral Confraria Tambor retorna ao VI Festival de Teatro de Juiz de Fora. Em 2010 a Cia. se apresentou com o espetáculo adulto "As Criadas". Recebeu indicações de melhor cenário e levou o prêmio de melhor figurino. 

Esse ano a Cia. voltou a Juiz de Fora com o espetáculo infantojuvenil “A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento”. A apresentação aconteceu às 19h no Espaço Diversão & Arte.

A Cia. recebeu o prêmio de Melhor Trilha Sonora (Espetáculos Infantis). Confira a lista dos premiados: http://www.pjf.mg.gov.br/funalfa/fest_teatro/index.php

Cia. Confraria Tambor retorna ao VI Festival de Teatro de Juiz de Fora - MG

Quinze espetáculos foram selecionados para participar da Mostra Competitiva do 6° Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora, que ocorre entre os dias 1° e 9 de setembro. Serão três peças infantis, oito adultas e quatro de rua. Nesse ano, 66 companhias se inscreveram, provenientes de seis estados (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Ceará).
O festival vai premiar com troféus as melhores montagens adultas e infantis nas seguintes categorias: melhor espetáculo, melhor direção, melhor ator, melhor atriz, melhor ator coadjuvante, melhor atriz coadjuvante, melhor cenário, melhor figurino, melhor espetáculo pelo júri popular, melhor iluminação e melhor trilha sonora.

As propostas inscritas como espetáculo de rua também serão julgadas como espetáculo adulto ou infantil, de acordo com a natureza da obra. Haverá, ainda, o prêmio destaque, que poderá ser entregue em qualquer categoria, individual ou coletivamente, conforme avaliação da Comissão Julgadora, ainda não definida.
Os espetáculos da Mostra Competitiva serão apresentados em teatros e locais abertos de Juiz de Fora e os ingressos serão trocados por livros. A programação do 6º Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora inclui, ainda, a apresentação de espetáculos convidados e realização de oficinas, palestras e debates, além da apresentação das peças vencedoras da Mostra Competitiva de 2011: O que fazem as meninas quando desabrocham? (grupo Okearô de Teatro Independente, Rio de Janeiro) e Gran Circo Internazionale e a saga dos heróis desconhecidos (grupo Zibaldoni, Ribeirão Preto), das categorias adulto e infantil, respectivamente. A programação completa ainda não foi definida.

Espetáculos Selecionados 
  • A carroça dos desejos - A Carroça Cia Teatral - Adulto - Rio de Janeiro/RJ
  • A farsa do advogado Pathelin - Grupo Rosa dos Ventos – Rua – Presidente Prudente/SP
  • A igreja do Diabo - Cia Teatral Boccaccione – Adulto - Ribeirão Preto/SP
  • A nova roupa do imperador ou tecendo o vento - Cia Teatral Confraria Tambor - Infantil - Uberlândia/MG
  • Direções do céu - Teatro Circense Andança – Rua - Petrópolis/RJ
  • Errar é umano - Cia. Sinequanon – Rua - Rio de Janeiro/RJ
  • Filemon - Rodrigo Vrech – Adulto – Rio de Janeiro/RJ
  • O conto da ilha desconhecida - 6 Marias e Meia - Infantil - Rio de Janeiro/RJ
  • O juiz de paz - Fios Cia Teatral – Adulto - Nova Iguaçu/RJ
  • O misterioso fim de Pâmela Sanches - Cia Balaco do Bacco - Adulto - Ribeirão Preto/SP
  • Ó o sol - Os minino do Bacuri – Adulto - Ouro Preto/MG
  • Orlando! - Fantástica Companhia de Teatro – Adulto - Rio de Janeiro/RJ
  • Os mendigos e o pato do Imperador - Cia Perambulantes – Adulto - São João del Rei/MG
  • Parô! Palhaçada - Os Profiçççionais – Infantil - Ribeirão Preto/SP
  • Ubu Rei – Cia. Teatral Boccaccione – Rua - Ribeirão Preto/SP
A Cia. Teatral Confraria Tambor apresentou o espetáculo "As Criadas" no IV Festival de Teatro de Juiz de Fora (em 2010). Trouxe para Uberlândia a Indicação de Melhor Cenário e o Prêmio de Melhor Figurino. Agora, em 2012, a Cia. retorna a cidade de Juiz de Fora - MG com o espetáculo infatojuvenil "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento".

Cia. participa da I Mostra de Arte e Cultura de Ituiutaba

A Cia. Teatral Confraria Tambor partiu da cidade de Uberlândia para a cidade vizinha, Ituiutaba-MG. O espetáculo "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento" foi convidado para compor a grade de programação da I Mostra de Arte e Cultura de Ituiutaba. Agradecemos as 95 pessoas que nos prestigiaram. Da viagem trouxemos um bom retorno do público, o carinho de todos do Teatro Vianinha e o desejo de volta em outras oportunidades.

Matéria do dia 06/12/2012 veiculada no Jornal do Pontal:  http://www.jornaldopontal.com.br/index.php?ac=news&id=8164

Tecendo Vento é apresentado na Semana Cultural da APAE

Hoje no período da manhã a Cia. Teatral Confraria Tambor apresentou o espetáculo "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento" na APAE, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Uberlândia, situada no bairro Cidade Jardim, aqui em Uberlândia. Agradecemos a iniciativa da Ana Carla Machado pelo contato com a Cia. e o carinho de toda a equipe, alunos, pais e amigos da Associação. O espetáculo fez parte da Semana Cultural realizada entre os dias 05 e 09 de Novembro.

A Cia. segue com o espetáculo Infanto-Juvenil "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo" e a próxima parada é a cidade de Ituiutaba, em breve mais detalhes.
  

quinta-feira, 7 de março de 2013

A Dramaturgia e a Encenação no Espetáculo A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento

No espetáculo A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento a construção cênica e dramatúrgica se deu de forma hegemônica; seria difícil pensar cena e dramaturgia de forma dicotômica. “Alinhavados”, ambos os processos partem dos jogos de improvisação desenvolvidos por temas, curiosidades, períodos históricos, e outros mecanismos que funcionassem como pré-texto para que os atores elaborassem e criassem cenas. O segundo passo foi propor aos atores que, após os jogos de improvisação, eles escrevessem essas cenas de duas maneiras: uma de forma narrativa ou em diálogos, e outra em forma de versos, prosas ou músicas.

Escolas Rurais de Uberlândia são contempladas com apresentações de Teatro e mais: Participe da Campanha do Agasalho

A Cia. Teatral Confraria Tambor por meio do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura levou o espetáculo "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento" às seguintes escolas rurais do município de Uberlândia:
E.M. Maria Regina Lemes Arantes
E.M. Sobradinho
E.M. Freitas Azevedo
E.M. Olhos D'Agua
E.M. Carlos Tucci
E.M Domingas Camin 
O projeto está sendo um sucesso, surpreendendo as espectativas da Cia. e demais envolvidos. Nas escolas percorridas agradecemos a receptividade, o carinho e a troca de experiências proporcionadas pelos funcionários, alunos e pais.
Dentro deste mesmo projeto convidamos a comunidade para participar da CAMPANHA DO AGASALHO. A Cia. apresenta o espetáculo infantojuvenil "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento" nos dias 23 e 24 de Junho às 19h no Centro Cultural Graça do Aché (Av. Cesário Crosara, 4.187 Roosevelt - Próximo ao UAI do Roosevelt).
O INGRESSO SERÁ UM AGASALHO OU COBERTOR QUE PODERÁ SER TROCADO PELA ENTRADA A PARTIR DAS 18H.

Atividades da semana

Além da apresentação de terça feira comentada no post abaixo, a Cia. esta semana apresentou-se ontem na Escola Municipal Maria Regina Leme Arantes e hoje na Escola Municipal Sobradinho, ambas na área rural uberlandense, como parte integrante do nosso projeto aprovado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura... Mais sobre as gratificantes apresentações da semana, fotos e comentários em breve no blog...

Aproveitando, convidamos todos para amanhã às 10h dentro da programação do 4º Ruínas Circulares - Festival Latino Americano de Teatro para um Bate-papo organizado pela produção do festival com todos os grupos locais que apresentaram-se durante esta semana. Então...


Amanhã, 05/05 - Sábado, 10h
Bate-papo com a Cia. Teatral Confraria Tambor, Meca, Strondum, Coletivo Teatro da Margem, Mandriões de Teatro e Trupe Tamboril
Local: Sala Camargo Guarnieiri, Bloco 3M, UFU Sta Mônica.

Foto das nossas queridas velhas tentando bater um papo. Créditos para: Jennifer Faria

Tecendo Vento no 4º Festival Latino Americano de Teatro - 2012

O 4º  Ruínas Circulares - Festival Latino Americano de Teatro acontece entre os dias 30 de abril e 5 de maio. A Cia. Teatral Confraria Tambor compõe o quadro de programação do Festival com o espetáculo infanto-juvenil "A NOVA ROUPA DO IMPERADOR OU TECENDO VENTO". A apresentação acontece no dia 1º de maio, feriadão do dia do trabalhador, às 20h no Teatro Rondon Pacheco, Uberlândia-MG.
Confira a programação completa do Festival através do site: www.ruinascirculares.com.br

Datas, hora e local das apresentações do Espetáculo A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento


A Cia. Teatral Confraria tambor está costurando modelando e tingindo o seu quarto trabalho , o infanto -juvenil  "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento". O espetáculo está sendo arrematado a fim de levar ao público, uma peça divertida e envolvente dedicada às crianças e aos jovens, cativando o pai, a mãe, o avô, a avó, aproximando aqueles que já não são mais crianças ao universo da brincadeira e presenteando a meninada com o mundo da ludicidade. "A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento" terá suas primeiras apresentações nos dias 24 e 25 de março, às 19h, no Teatro Rondon Pacheco (Rua Santos Dumont, 517 Centro - Uberlândia -MG) Telefone (34) 3235 9182. Os valores dos ingressos são R$ 7,00 (meia) e R$ 14,00 (inteira). Ponto de Vendas: Pão de Batata/Center Shopping e Teatro Rondon Pacheco.
Para mais informações entrar em contato pelo nosso e-mail: 
tecendovento@gmail.com
ou Telefone: (34) 9264 0554

O Espetáculo A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento



A Cia. em visita ao Centro de Fiação e Tecelagem de Uberlândia
O Espetáculo A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento tem como ponto de partida o conto “A Roupa Nova do Rei” escrito por Hans Christian Andersen, um dos maiores nomes da literatura infantil ocidental. No entanto, a montagem propõe-se, também, narrar e teatralizar a história das vestimentas, desde sua origem, com os homens primitivos, até a atualidade. Nesse processo, traz para seu enredo, as singularidades de um processo colaborativo de criação cênica e dramatúrgica, e desse modo, convida à cena personagens como: as Velhas Tecelãs, inspiradas após visita ao Centro de Fiação e Tecelagem de Uberlândia, as Moiras, personagens mitológicos responsáveis por fiar, tecer e cortar aquilo que seria o fio da vida de todas as pessoas e outros persongens que compem a narrativa do espetáculo.

Hans Christian Andersen (1805 – 1875)

O autor do conto que impulsiona esse espetáculo também escreveu diversas obras que ainda hoje permeiam o imaginário literário de adultos, jovens e crianças, entre elas: O patinho feio, O soldadinho de chumbo, A pequena sereia, A pequena vendedora de fosforo e Os sapatinhos vermelhos. Andersen nasceu em uma família dinamarquesa muito pobre, filho de um sapateiro e de uma lavadeira, toda família morava em um único quarto. Foi o pai quem incentivou a imaginação e a criatividade de Andersen, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e fabricando-lhe um teatrinho de marionetes. 

A sua importância para literatura infanto-juvenil fez com que a data de seu nascimento, 02 de Abril, se tornasse o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil.

Andersen e Cia. Teatral Confraria Tambor

A relação entre Andersen e o Grupo se consolida quando a Cia. Teatral Confraria Tambor investe na busca de explicitar a fragilidade da autoimagem, quando  sentimos a necessidade de criar e acreditar em imagens “não reais” para sermos empossados de inteligência e de poder. Ou seja, muitas pessoas acreditam ver, o que na realidade não veem, por medo de parecerem diferentes ou serem julgados pelo outro. O grupo observa que tal questão é fator de relevância na vivência e formação de crianças e jovens. Além disso, o grupo traz a proposta de suscitar, cenicamente, o enfretamento que Andersen propõe entre senso comum e senso crítico.

As músicas no espetáculo infatojuvenil A Nova Roupa do Imperador ou Tecendo Vento

As músicas também permeiam o processo de criação de cenas e texto, uma vez que, durante essa fase de montagem da peça, foram se construindo poemas, paródias, bem como a recuperação de músicas de nossa cultura oral. Posteriormente, essa nova pesquisa auxiliou na reconstrução do espetáculo, não apenas no campo da paisagem sonora, mas também na musicalidade do texto narrativo. Dessa trilha de investigação, apostou-se na voz e habilidades dos atores: todas as músicas do espetáculo são cantadas, interpretadas e tocadas pelos próprios atores.

Cia. Teatral Confraria Tambor volta a Patos de Minas

Após dois anos de estréia da peça “As Criadas”, a Cia. Teatral Confraria Tambor retorna ao IV Festival Nacional de Teatro Universitário de Patos de Minas. O espetáculo convidado será apresentado no Teatro Leão de Formosa, onde a Cia. estreou o seu terceiro trabalho. O Festival acontece de 12 à 16 de Outubro na cidade de Patos de Minas – MG. "As Criadas", dia 14 de outubro às 20h30.

"Entre Servas e Madame: Um Jogo de Espelho": Espetáculo "As Criadas" é apresentado para Universidades e EJA através do PMIC


Contemplada pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura de Uberlândia – PMIC - PMU, a Cia. Teatral Confraria Tambor realizou no primeiro e começo do segundo semestre de 2011, apresentações do projeto “Entre Servas e Madame: Um Jogo de Espelho”, para Universidades e Escolas que possuem o programa EJA – Ensino de Jovens e Adultos. A Cia. teve a oportunidade de se apresentar a um público diversificado, de vivências sociais distintas, de faixa etária que variou entre 16 à 64 anos de idade. Após as apresentações, debates foram abertos e o resultado surpreendeu a todos. Uma troca de conhecimentos, vivências, indagações sobre as questões tratadas no espetáculo. Questões que estão próximas ao cotidiano de cada um que passou pelo Teatro Rondon Pacheco através deste projeto. Em cinco apresentações, 1.500 pessoas assistiram ao espetáculo.

38º FENATA (Ponta Grossa/PR)

Nos apresentamos esta terça-feira, dia 09, no Festival Nacional de Teatro, em Ponta Grossa, em sua 38º edição em um belíssimo teatro, o Teatro Cine Ópera. Após a apresentação, que estava praticamente com casa cheia (em torno de 600 pessoas), teve um proveitoso debate com o público e com os avaliadores do festival:  Antonio do Valle, Gonzaga Pedrosa e Reinaldo Santiago.

Sob o título Poder e submissão no Teatro Ópera, saímos, no dia da apresentação, na capa do Jornal da Manhã, que depois posto aqui um scan, mas por ora para acessar o link clique aqui.

Já, quinta-feira, 11, saiu no Jornal Diário dos Campos uma crítica - Ousadia formal e montagem intelectual - do espetáculo, assinada por Helcio Kovaleski, para acessá-la basta clicar aqui.

Alias, quinta-feira, ontem, foi  o encerramento/premiação do festival na qual ganhamos o Prêmio de Melhor Cenógrafo e fomos indicados para Melhor Iluminador, Melhor Ator Coadjuvante (Ernane Fernandez), e também, em uma categoria especial criada pelo júri de Prêmio Revelação: Direção.

Para encerrar o post gostaríamos de agradecer toda a organização do festival, todos que nos prestigiaram, Helcio Kovaleski pela crítica e ao Gildo Antônio/Lente Quente pela belíssima fotografia. Obrigado!

Festivais

Hoje conferindo a mala para irmos para o nosso último festival do ano - o FENATA - dei uma olhada nas postagens e vi que não postamos sobre a premiação em Juiz de Fora; sobre o encerramento e uma analise que recebemos no Feto, de Belo Horizonte e vim aqui atualizá-los, mesmo que tardiamente.


4º FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE JUIZ DE FORA/MG
Na noite de encerramento/premiação do Festival nós fomos indicados para Melhor Cenário e ganhamos o Prêmio de Melhor Figurino

10º FETO - FESTIVAL ESTUDANTIL DE TEATRO - BELO HORIZONTE/MG


Foto de Iuri Santos


Além da análise que a organização do festival escreveu, e que já postamos anteriormente aqui, o jornalista e ator do grupo Baião de Dois(AM), Clayton Nobre escreveu uma análise do nosso espetáculo, juntamente com "O Congresso Internacional do Medo", do Grupo Espanca! de BH. Confira um trecho abaixo ou na íntegra clicando aqui.

(...)Essas são análises feitas a partir de duas das apresentações teatrais realizadas nos primeiros dias de Feto: a peça de abertura “Congresso Internacional do Medo”, do grupo Espanca!, da capital mineira, e “As Criadas”, da Cia. Teatral Confraria Tambor, de Uberlândia (MG). Relato brevemente que não deixo de jogar sobre as peças um olhar vislumbrado. É um olhar de quem vem de longe pela primeira vez a Belo Horizonte e descobre uma variedade de possibilidades de referências não vistas lá no norte do país.
Nos dois espetáculos se nota um cuidado de encenação, em soluções cênicas que provocam o espectador pelo olhar. (...)
Em “As Criadas”, o cuidado do grupo é notável em trabalhos de corpo e encenação. Também se nota a inquietude da experimentação esperada por festivais como esse. O texto do francês Jean Genet foi readaptado para ser contado por atores diversos. Quatro deles trocam os textos das criadas Claire e Solange, extraindo de Genet as peculiares personalidades com que o autor revestiu essas personagens.
Rituais de destaque da dramaturgia, como a tentativa de envenenamento recheada de tensões, são desenhadas no espaço pelo trabalho corpóreo dos atores em imagens que nos provocam imageticamente. O risco desses trabalhos é, na perda da organicidade necessária, o espectador notar os atores presos na técnica e na estrutura. O bom do teatro, entretanto, é que esse é um risco que só se perde na prática, e todos os atores ali demonstraram ter fôlego para isso.

E no dia 30 de outubro, juntamente com o Encerramento o Festival não premiou e sim, entregou troféus de destaques, e o espetáculo As Criadas recebeu o prêmio Destaque: Jogo Cênico: integração entre os atores.

38º FENATA - FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE PONTA GROSSA(PR)
Um dos festivais mais antigos de teatro do Brasil teve inicio este ano dia 04 e estende-se até o dia 11 de novembro. Partimos hoje para nossa apresentação amanha as 20h30 no Cine Teatro Ópera, para um publico estimado de 700 pessoas.

As Criadas no Galpão Cine Horto - FETO BH, uma análise do espetáculo


A Confraria do Tambor, grupo formado por jovens atores de Uberlandia, apresentou o espetáculo “As criadas”, texto de Jean Genet sobre o jogo de preconceito e submissão entre duas criadas e a dama, neste caso a patroa. Os seis integrantes do grupo revezavam-se na postura de criadas e patroa, ambientados num cenário composto por molduras e tablados que ofereciam inúmeros sentidos dentro da narrativa.
A trama do espetáculo consiste nas armações de duas irmãs que tentam matar a patroa, e tomar sua vida. O jogo de saias, ora brancas, ora vermelhas, metaforiza criadas e patroa, num jogo rápido constante durante a peça. Quatro atores interpretavam as duas criadas, numa casa cheia de espelhos. A dama inserida dentro da moldura vivia os bons dias de luxo e com bons pretendentes, enquanto as criadas maquinavam sua morte, o roubo de sua beleza e posses. Confira mais sobre essa análise e sobre o FETO 2010 no link: http://www.fetobh.art.br/?p=1146

AS CRIADAS na Revista ContemporARTES

Vinícius Rennó nos presenteou com uma resenha a respeito da nossa apresentação em Ouro Preto, mês passado. Confira na integra pelo site Revista ContemporARTES ou um trecho abaixo. Obrigado Vinícius.

"O mais interessante é o desdobramento e fusão das duas criadas, causado pela presença de quatro atores carecas no palco e pelas suas saias que mudam de cor, num gesto rápido e expansivo. O que dá uma idéia de espelho e/ou múltipla personalidade que nos confunde e intriga.

Apesar do cenário e do figurino serem bem simples, o jogo de luz e a soberba atuação do atores provam que são mais do que suficientes, deixando o resto com a imaginação do espectador".

Setembro

Bom dia, Criadas e Madames.

Depois de um tempinho sem atualizar, estamos de volta na agitação do blog, para divulgar nosso calendário de Setembro.

Começamos no dia 1° de Setembro com a vivencia do grupo, que vai acontecer das 14h ás 18h na Oficina Cultural de Uberlândia, realizada pelo projeto Boca de cena. Estão todos convidados a experimentarem um pouco do nosso processo de criação, ter a chance de tirar suas duvidas em relação ao grupo e ao espetáculo e ouvir um pouco o que a gente tem a dizer sobre nossa montagem. Estaremos esperando você por lá.

Dia 5, 6 e 7 estaremos em Juiz de Fora participando do 4° Festival Nacional de Teatro de Juiz de Fora. Nossa Apresentação acontece no dia 5. Então quem tiver amigos ou conhecidos por Juiz de Fora, já avisem que estamos indo para lá.

Dia 17, novamente apresentaremos em Uberlândia, no Teatro Rondon Pacheco, as 20h pelo projeto Boca de Cena. Meia entrada R$2,00, Inteira R$4,00. Oportunidade de ir rever o espetáculo e descobrir que a gente está em constante mudanças, tentando melhorar ao maximo a apresentação para vocês.

Dia 18, pegamos onibus para Ouro Preto, que estaremos participando do XIV EneArte (Encontro Nacional de Estudantes de Artes). Ficamos por lá nos dias 19, 20, 21, 22 e voltamos no dia 23 para Uberlândia. Ainda não foi confirmado nosso dia de apresentação, mas estaremos por lá. Logo que confirmarem eu atualizo o post.

Essa é nossa programação para Setembro.

Para constar também. Iremos para Belo Horizonte também, apresentar no FETO, mas também não sabemos a data ainda.
Tendo mais informações, volto a postar.

Grupos Selecionados para participar da Mostra Nacional de Teatro SESC/ATU – 6ª Edição

1 Cadê Kika? – Caixas de Histórias – São José dos Campos/SP (Infatil)
2 Doralinas e Marias – Engenharia Cênica – Salvador/BA (Adulto)
3 Esse Mundo é uma Bola ora Bola – Cia. Teatral Língua de Trapo – Rio de Janeiro/RJ (Infatil)
4 Manter em Local Seco e Arejado – [ph2]: estado de teatro – São Paulo/SP (Adulto)
5 Caderno da Morte – Cia. Zero Zero – São Paulo/SP (Adulto)
6 Um Presente dos Deus – Travessia Teatro – Rio de Janeiro/RJ (Adulto)
7 Ruas de Barros – Grupo Chão de Teatro – São Paulo/SP (Rua)
8 O Cabra que Matou as Cabras – Cia. de Teatro nu Escuro – Goiânia/GO (Rua)
9 Dona Baratinha – Grupo Faz de Conta – Uberlândia/MG (Infantil)
10 As Criadas – Cia. Teatral Confraria Tambor – Uberlândia/MG (Adulto)
11 Quanté – Grupo Tripé – Uberlândia/MG (Rua)

Caso das Irmãs Papins se assemelha ao enredo de "As Criadas"

Em fevereiro de 1933 um crime abalou a França. As irmãs Christine e Léa Papin assassinaram Madame Lencelin e sua filha, para quem trabalharam, como empregadas domésticas, durante sete anos. Na época do crime elas tinham 28 e 21 anos. Christine era a mais velha.

Seria apenas mais um crime, não fossem os ingredientes do escândalo e a maneira como se desencadeou um dos mais psicóticos relacionamentos lésbicos de que se tem notícia.

Dizem que, na época, o escândalo proporcionou um entretenimento mórbido aos habitantes de Le Mans. A sociedade não falava em outra coisa a não ser naquele crime absurdo e brutal, em que mãe e filha foram, literalmente, esquartejadas.

Conta-se que a cena foi aterradora. Arrancaram os olhos das vítimas ainda vivas e, usando vários tipos de instrumentos cortantes, mataram-nas impiedosamente, amassaram-lhes os rostos e deixaram-nas com o sexo à mostra. Cortaram suas coxas e nádegas profundamente, ensangüentaram o corpo de uma com o sangue da outra e, ainda, salpicaram as paredes de sangue. Um verdadeiro ritual macabro, após o qual as irmãs teriam se banhado e deitado na cama nuas e abraçadas. Consta, nos autos do julgamento, que teriam dito: “Agora está tudo limpo”.

III Festival Universitário de Teatro de Patos de Minas

A Cia. Teatral Confraria Tambor estreiou a peça "As Criadas"  no III Festival Universitário de Teatro de Patos de Minas, trazendo para Uberlândia as indicações de MELHOR ILUMINAÇÃO, MELHOR DIREÇÃO, MELHOR FIGURINO e os prêmios de MELHOR ESPETÁCULO (drama) e MELHOR CENÁRIO. O Festival aconteceu entre os dias sete e doze de outubro de 2009. A Cia. estreiou o espetáculo em Uberlândia no dia 31 de Outubro, apresentando também no dia seguinte na Escola Livre do Grupontapé de Teatro. Dia 20 de Novembro a peça "As Criadas" voltou a ser apresentada no Teatro Rondon Pacheco.

Billie Holiday: a diva do jazz compõe a trilha sonora da peça "As Criadas"

Billie Holiday nasceu na Filadélfia em 7 de Abril de 1915 e faleceu em Nova Iorque na dia 17 de Julho de 1959, Lady Day para os fãs, é por muitos considerada a maior de todas as cantoras do jazz.

Infância

Eleanor Fagan Gough foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. Seu pai, guitarrista e banjista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, freqüentemente a deixava com familiares.

Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos catorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.

Carreira

Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.

Billie nunca teve educação formal de música e seu aprendizado se deu ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.

Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.

Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos EUA (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong.

Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinqüenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".

A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz.

Pouco antes de sua morte por overdose de drogas, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.

Jean Genet, autor da obra "As Criadas"

Jean Genet nasceu em Paris no dia 19 de dezembro de 1910 e faleceu na data de 15 de abril de 1986 foi um proeminente e controverso escritor, poeta e dramaturgo francês.

Filho de uma prostituta, de pai desconhecido, foi adotado por um casal de Morvan, na Borgonha. Naquele tempo era comum enviar às regiões rurais as crianças abandonadas da capital.

Após abandonar a família adotiva, Genet passou a juventude em reformatórios e prisões onde afirmou sua homossexualidade. Enquanto compunha romances ou peças consagradas como O Balcão, Os Negros e Os Biombos, criou uma mitologia pessoal marcada por escândalos, roubos e rixas. Colecionou uma sucessão de amantes, que o acompanharam pelo baixo mundo parisiense e conquistou a nata da intelectualidade européia. Seus primeiros trabalhos, Nossa Senhora das Flores e O Milagre da Rosa, chamaram a atenção de Jean Cocteau, mas foi através da influência de Jean Paul Sartre que ficou famoso.

Depois do suicídio de um de seus amantes e do amigo e tradutor Bernard Frechtman, ele próprio tentou matar-se. Genet atravessou a década de 60 colhendo frutos de sucesso de seus romances, peças e roteiros. Mas, a partir dos anos 70 até a sua morte, em 1986, engajou-se na defesa de trabalhadores imigrantes na França, assumiu a causa dos palestinos e envolveu-se com líderes de movimentos norte-americanos como Panteras Negras e Beatnicks.

Publicou suas memórias no livro "Diário de um Ladrão", onde narra suas aventuras e andanças pela Europa, suas paixões e seus sentimentos.