O autor do conto
que impulsiona esse espetáculo também escreveu diversas obras que ainda
hoje permeiam o imaginário literário de adultos, jovens e crianças,
entre elas: O patinho feio, O soldadinho de chumbo, A pequena sereia, A
pequena vendedora de fosforo e Os sapatinhos vermelhos. Andersen nasceu
em uma família dinamarquesa muito pobre, filho de um sapateiro e de uma
lavadeira, toda família morava em um único quarto. Foi o pai quem
incentivou a imaginação e a criatividade de Andersen, deixando-o
aprender a ler, contando-lhe histórias e fabricando-lhe um teatrinho de
marionetes.
A sua
importância para literatura infanto-juvenil fez com que a data de seu
nascimento, 02 de Abril, se tornasse o Dia Internacional do Livro
Infanto-Juvenil.
A relação
entre Andersen e o Grupo se consolida quando a Cia. Teatral Confraria
Tambor investe na busca de explicitar a fragilidade da autoimagem,
quando sentimos a necessidade de criar e acreditar em
imagens “não reais” para sermos empossados de inteligência e de poder.
Ou seja, muitas pessoas acreditam ver, o que na realidade não veem, por
medo de parecerem diferentes ou serem julgados pelo outro. O grupo
observa que tal questão é fator de relevância na vivência e formação de
crianças e jovens. Além disso, o grupo traz a proposta de suscitar,
cenicamente, o enfretamento que Andersen propõe entre senso comum e
senso crítico.
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